Roger Deff,o rapper mineiro, lançou nesta sexta-feira (22) seu segundo álbum solo nas plataformas digitais.
“Pra Romper Fronteiras” é o nome e, ao mesmo tempo, a missão do novo disco.
Participante da cultura hip hop, o cantor deseja romper paradigmas e construir pontes renovadoras de ideais e realidades por meio da música.
O lançamento do cantor traz, em oito faixas, ritmos variados e centrados na diversidade musical de matriz africana, tendo o rap como ponto oficial e utilizando como experimento estilos como o jazz e com o rap boombap.
Deff é um artista de Belo Horizonte que está no cenário do rap desde os anos 90, década em que as influências norte-americanas dos bailes black bombardearam o Brasil e participaram fixamente do crescimento e da formação da cultura negra e da periferia do País.
Nessa ideia de juntar para evolução, a nova de Roger promete narrar a força do coletivo sobre as questões de raça, classe e espaço urbano.
Mesmo trabalhando sozinho, o cantor conta com a participação de alguns outros artistas para dar força ao seu coro.
A produção foi feita por Sérgio Giffoni, um parceiro de longa data de Deff no grupo Julgamento, e Fernando Macaco. Participam ainda Sérgio Pererê, Flávio Boave, Michelle Oliveira e os DJs Flávio Machado e Hamilton Júnior.
O lançamento vem em um cenário um pouco diferente, pelo momento de isolamento social em que foi produzido.
“Gravei todas as vozes na minha casa, com os recursos que tenho, e enviei para o estúdio para que Giffoni e Fernando produzissem. Foi a primeira vez que fiz um trabalho inteiro assim”, conta Deff.
A capa de “Pra Romper Fronteiras” tem também ligação direta com o hip hop.
O grafiteiro e ilustrador Binho Barreto foi quem criou as artes do disco, que teve suas inspirações em quadrinhos de nomes como Robert Crumb e o rap produzido na década de 90 por astros como Public Enemy e DelaSoul.